domingo, 15 de fevereiro de 2015

Séries britânicas, australianas e israelenses ganham remakes norte-americanos

Credito: Showtime/divulgação

Com orçamento astronômico e audiência recorde, o mercado norte-americano de séries televisivas tem folego suficiente para ir além dos roteiros originais. Assim como acontece com a indústria cinematográfica, todos os anos os conglomerados de televisão apostam em adaptações de livros, episódios históricos e versões de séries estrangeiras. Alguns remakes estão acessíveis para o público brasileiro, como Homeland (baseada na israelense Hatufim, exibida pelo canal pago FX e pela TV Globo), The Office (adaptada do seriado britânico homônimo) e House of cards (inspirado em romance e minissérie britânica). As duas últimas estão disponíveis no catálogo do serviço de streaming Netflix.



No próximo dia 23, entra para o cardápio The killing – Além de um crime, versão do seriado dinamarquês Forbrydelsen. O remake gira em torno da investigação do assassinato de uma adolescente e a tentativa da família em lidar com a perda. Cada episódio corresponde a um dia, semelhante à proposta da série policial 24 horas.

Entre as apostas para o futuro, está Utopia, adaptação de série britânica que será produzida pelo canal HBO e dirigida por David Finch.  A trama acompanha um grupo de pessoas detentores da continuação de uma conceituada graphic novel, que supostamente teria previsto desastres. Enquanto tentam evitar novos acidentes, são perseguidos por uma organização. Ainda não há data para estreia. Outra versão norte-americana em fase de produção pela Fox é Luther, cujo protagonista é um detetive criminal descrito como gênio e de comportamento violento. Vai ao ar em 2016.


+REMAKES AMERICANOS

Shameless, exibida pelo canal pago I.Sat:
Comédia dramática ambientada em Chicago, a série gira em torno da família disfuncional de Frank Gallagher, um pai solteiro com seis filhos. Enquanto ele passa a maior parte do tempo bêbado, os filhos aprendem a tomar conta de si mesmos. À medida que as temporadas avançam, o seriado fica cada vez menos cômico e mais dramático, tratando de questões como homossexualismo, pobreza e delinquência.

House of cards, no Netflix:
Frank Underwood é um político ambicioso que almeja altos cargos públicos em Washington, nos Estados Unidos. Depois de ter perdido o cargo de secretário de estado para outra pessoa, o deputado arma grande trama em busca de poder, sem nenhum escrúpulos. Desde a primeira temporada o seriado é aclamado pela crítica e tem altos índices de audiência.

The office, no Netflix:
A série de comédia em formato de pseudodocumentário retrata o cotidiano dos funcionários de um escritório da empresa fictícia Dunder Mifflin Paper Company. Para simular o visual de um documentário verdadeiro, a série é filmada com uma única câmera, sem a presença de características comuns a uma sitcom como plateia no estúdio ou risadas gravadas.

Homeland, na Netflix:
Narra a história de Carrie Mathison, uma oficial de operações da CIA que passou a acreditar que um fuzileiro americano, o sargento Nicholas Brody, ex- prisioneiro de guerra da Al-Qaeda, passou para o lado inimigo. Para ela, ele representa um significativo risco à segurança dos Estados Unidos. Ao lado de um parceiro de trabalho, Carrie tenta impedir ações terroristas por parte de Brody.

Sessão de terapia, na GNT:
A série israelense BeTipul foi adaptada para vários países, incluindo Estados Unidos e Brasil. A versão norte-americana, estrelada por Gabriel Byrne, foi encerrada em 2014. O remake nacional, dirigido por Selton Mello, é um misto das duas versões, e conta o drama de um psicanalista, Theo Cecatto, e de seus pacientes. Cada episódio corresponde a uma sessão de terapia, com pessoas diferentes.

fonte:Showtime

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